quarta-feira, 7 de março de 2012

Alguns escritos de um passado recente...

(Mas que hoje, pelo menos esse primeiro, coincidiu como uma homenagem ao dia internacional da mulher. Vocês merecem minhas caras resistentes, apesar da busca pela igualdade acima de tudo!)

O ser-mulher


Sou mulher!

Nem por isso sou delicada

Nem por isso devo ser naturalizada

Que a todos tenho que parir.

Meu prazer é o gozo

Iluminar os outros

Que a ninguém preciso servir

Sou mulher!

E o que me faz é a força

Que ao meu clitóris devo defender!

Viver!

Como eu quiser

Pode ser junto à outra mulher

Tal família nós podemos constituir!

Se um dia eu disser não a maternidade

Chamar-me-iam de autoridade

Curvar-se-iam diante de mim

Contudo não busco tal guerra

Nem ter nome de Deus

A mulher quer simplesmente

Seu lugar ao sol

Nua

E intocável se assim desejar

Da Vagina ao coração

No meu útero

Gero a revolução

Que eleva a mente

E que leva meu nome.



Apelo da célula do mundo


Não se engane

Se a tua vida é apenas um mar de rosas

Não sabes o que é ser humano

Não lestes a informação correta:

Pois a verdade é que o mundo está se abalando

E Não por Natureza

(o homem perdeu a sua quando parou para pensar)

Não por sicrano

Mas única e exclusivamente por tua inoperância

Por que falta educação para real organização

Da cabeça livre e do corpo que age, briga e arde

Só de ouvir falar em revolução.


Pelo ideal de todos a todos servir

Pelo egoísmo bom

De a humanidade persistir

Cultivamos o sentir na pele do outro

E o amor reconhecido quando alguém profere a verdade:

Aquela de existir enquanto se consome toda a natureza

Ou a de se unir em um planeta inteligente

Um deus iluminado.

Capaz de dizer basta a ilusão que submete a todos

Em 1.100 páginas.

Sim, capaz da verdadeira salvação!


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